Versículo do Dia

terça-feira, dezembro 27, 2011

DEIXE-ME SER CLARO...


Há um preço a ser pago para que a vontade do Senhor se volte para sua igreja.

Você terá de lidar com algumas situações, como ser mal-entendido por aqueles que abraçaram o cristianismo espectador.

Você carregará as marcas da cruz e morrerá mil mortes no processo de se tornar, com outros crentes, uma comunidade íntima e acolhedora.

Terá de suportar a bagunça que é parte inerente do cristianismo relacional – abandonando para sempre a polidez artificial sustentada pela igreja organizada.

Não compartilhará mais do conforto de ser um espectador passivo.

Em vez disso terá de aprender lições de auto-esvaziamento e como se tornar um membro responsável e prestativo de um Corpo que funciona…Além do mais, terá de enfrentar a terrível oposição daquilo que certo escritor chamou de ‘as últimas seis palavras da igreja’ – “nós nunca fizemos deste modo antes.”

Você terá de experimentar a antipatia da maioria religiosa por recusar submeter-se à tirania do status quo.

E você incitará as mais severas investidas do Adversário que tentará sufocar o que representa um testemunho vivo de Jesus na sua vida… todavia, assim como o sofrimento que segue aqueles que tomam a estrada menos percorrida, os gloriosos benefícios de viver a vida do Corpo em muito supera o preço a ser pago.

O Senhor edifica sobre vidas quebradas; sua casa é constituída de despojos de combates (1 Co 26:27). Assim sendo, ‘saiamos até Ele, fora do arraial, suportando a desonra que Ele suportou’ (Hb 13:13). Pois é lá que talvez encontremos os batimentos do coração do Salvador”

Fonte: Reimaginando a Igreja

domingo, novembro 20, 2011

Você viu a EBD?



Era uma vez...Uma EBD

Hoje é domingo...

O sol está alto e o dia está lindo.

Sentado neste banco, o banco de uma praça qualquer; meu pensamento vagueia e viaja pelo tempo, me leva ao passado e faz-me recordar meu tempo de criança. Tempo bom aquele. Lembro-me de tantas coisas, das brincadeiras, dos amigos, lembro-me dos doces de minha mãe, e até mesmo das surras que tomei de meu pai.

Coincidência...

Hoje é domingo. E na minha memória, a lembrança mais viva que tenho, são daquelas manhãs de domingo, manhãs de inverno, tão frio, nós ainda criança, gostávamos de dormir até tarde, acariciados pelo aconchego dos cobertores e do cheirinho de café vindo da cozinha, que mamãe sempre a primeira a levantar-se, tão cedo, se punha á fazer. Não demorava muito, ela vinha nos tirar da cama, “era domingo”, o dia em que as outras crianças dormiam até mais tarde, nós levantávamos cedinho. Mamãe então, arrumava nossas roupas, cobria-nos com alguns trapos velhos, a qual chamávamos de roupa de domingo, porque na verdade nem mesmo roupas tínhamos. Nossos sapatos, então, como era engraçado viviam sorrindo, depois de tanto uso e diversas caminhadas já nem comportavam mais nossos pés. Tínhamos também uma luva e um belo cachecol feitos por mamãe, e com o qual nos vestíamos, para podermos enfrentar o frio. Ah! E o café? O café ficava para mais tarde, tínhamos um compromisso muito importante nas manhãs de domingo, e o café podia esperar.

Papai já com seu chapéu de palha na cabeça, calçava suas botas tão surradas, mas, que no entanto, nunca o havia deixado na mão. Finalmente estávamos todos prontos.

Partíamos.

A distância era longa e a caminhada difícil. Muitas vezes olhávamos outras crianças que passava, por nós e queríamos ser como elas e mamãe nos consolava nos dizendo que elas não tinham a oportunidade de juntar as pedrinhas que guardávamos para as brincadeiras mais tarde. Depois de algumas horas a estrada chegava ao fim, lá adiante avistávamos uma pequena construção, papai ajudou a construir, era a nossa igrejinha; tão pequenina, tão simples e humilde feita de tábuas, mas dentro dela havia um calor tão gostoso que nos fazia esquecer do frio.

Era domingo. E no domingo o povo se reunia para ir a escolinha.

Que saudades eu tenho daquelas manhãs. Chegávamos na igrejinha, dobrávamos os joelhos, agradecidos a Deus por estar ali, pedíamos a sua benção para aquele novo dia e então nos sentávamos para ouvir o professor.

Lembro-me de ouvir a mamãe dizer que aquele homem tão simples, mal sabia escrever seu nome, mas, nas manhãs de domingo vestia seu terno, especialmente preparado para a ocasião, colocava sua gravata e virava um doutor, não um doutor comum, porque o que nos ensinava era algo maravilhoso e especial. Muitas das suas palavras guardo ainda na memória, como se as tivesse ouvindo neste instante.

Era domingo.

E todos estavam na igrejinha. Todas as famílias, pais, filhos, os irmãos, todos juntos ouvindo Deus falar.

Aprendendo a conhecer Deus.

Doce lembrança...

Após a escolinha voltávamos felizes para nossas casas, sempre todos juntos, e ao chegar à casa, saboreávamos, então, os doces e o café que mamãe havia deixado sobre o fogão. Eram domingos maravilhosos. Eu poderia contar lindas histórias sobre aqueles domingos na escolinha dominical, muitas até fariam chorar, mas ninguém as quer ouvir.

Hoje é domingo e eu aqui sentado; sentado neste banco, nem mesmo a igreja fui.

A distância não é tão grande, o caminho é bem mais fácil e já não preciso ir á pé, se eu fosse comparar, nem mesmo parece frio, porque tenho tantas roupas para vestir que não sei qual usar. A igrejinha simples não existe mais é verdade, virou tapera em algum lugar no passado. A igreja, hoje é de pedra, hoje, é de pedra mais resistente, tem janelas, seus bancos são melhores, é bem diferente e fato. O calor que havia naquela simples e humilde igrejinha pode ter esfriado um pouco, mas, é porque muitos se esqueceram que hoje é domingo.

Como eu queria estar lá com os irmãos.

Se meus filhos ao menos estivessem aqui. Por que não os ensinei da mesma forma que meus pais me ensinaram?

Grande engano meu...

Pensei que estaria dando mais conforto a eles deixando-os dormir até mais tarde aos domingos.

Hoje é domingo e meu filho trocou a noite pelo dia, foi dormir quando deveria estar se levantando para ir à escolinha

Grande engano meu...

Pensei que fazendo do meu filho doutor ele aprenderia a respeitar e amar a Deus. Hoje me chama de quadrado e se esqueceu de Deus.

Que saudades que tenho da escolinha.

Como gostaria de estar lá, naquela escolinha junto com meus filhos, com minha família, bem como fazíamos no passado, nas manhãs de domingo. Seria tão bom ouvir Deus falar.

Quisera eu contar minhas experiências aos mais jovens, ser também um professor da escola bíblica dominical.

Hoje é domingo

E eu aqui neste banco a lamentar do passado e sofrendo por não saber aproveitar quando a porta da igrejinha estava aberta aos domingos de manhã, bem cedinho.

Quando os meus filhos nasceram eu deixei de ir a escolinha, a qual nunca havia faltado antes, muitos seguiram meu exemplo, deixaram de ir também, e o pastor cansou de esperar por mim.

Um dia fechou a porta da igrejinha.

E eu aqui, a lamentar...

Hoje é domingo!

E acabou-se a escolinha.

 

“Autor desconhecido"


 

domingo, junho 19, 2011

PRÉ-ENCONTRO DE JOVENS DO MINISTÉRIO DO BELÉM


No último dia 30 de abril aconteceu, no Templo Sede do Setor 14 – Jardim Ângela, o 4º Pré-encontro União da Mocidade da Assembléia de Deus da Região Sul. O evento contou com a direção do Pr. Lélis Washington (Coordenador da Mocidade do Ministério), juntamente com o Pr. Natanael, o 1º Secretário, José Wellington Neto, e o 2º Secretário, Lislie Marinho.



Quem esteve presente, na condição de anfitrião do evento, foi o Pr. José Miguel, líder setorial do Jardim Ângela, que disponibilizou toda a infra-estrutura da igreja para o evento, além de um amplo estacionamento, a praça de alimentação e a equipe de filmagem.

Um coro formado por cerca de 3.500 pessoas e uma orquestra com 100 componentes, louvou ao Senhor com músicas que trouxeram mensagens de adoração e edificação. As cantoras Flavia Rodrigues, Lúcia Silva, Andressa, além do Coral Redenção, também prestigiaram o evento.

O preletor, Pr. Silvino Junior, de Osasco ministrou uma maravilhosa palavra sob o tema “Renúncia, um passo para o avivamento” que levou a igreja a refletir sobre o modo como estamos conduzindo nossas vidas, no que se refere ao serviço do Senhor.


Ao final um grande número de jovens atendeu ao convite do pastor Silvino para ir à frente do altar e receber uma oração, os quais foram renovados e duas almas se renderam aos pés de Cristo. Cerca de quatro mil pessoas participaram do evento.

A UMADEB Sul está sob a coordenação do Pr. Natanael Carmo, auxiliado pelo Pr. Simeão e uma equipe de apoio conduzida pelo Pb. Josué Marques. A Regional Sul é composta pelos setores de Jardim. Ângela, Campo Limpo, Parque Cocaia, Embu das Artes, Embu Guaçu, Indianópolis, Interlagos, Itapecerica da Serra, Parelheiros, Santa Emilia e Taboão da Serra.

Fonte: UMADEB

sábado, maio 28, 2011

Teses de Lutero

95 Teses de Lutero

Essas teses foram afixadas na porta da igreja do Castelo de Wittenberg a 1º de outubro de 1517.

01. Nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo em dizendo "Arrependei-vos, etc.", afirmava que toda a vida dos fiéis deve ser uma ato de arrependimento.
02. Essa declaração não pode ser entendida como o sacramento da penitência (i. e., confissão e absolvição) que é administrado pelo sacerdócio.
03. Contudo, não pretende falar unicamente de arrependimento interior; pelo contrário, o arrependimento interior é vão se não produz externamente diferentes espécies de mortificação da carne.
04. Assim, permanece a penitência enquanto permanece o ódio de si (i. e., verdadeira penitência interior), a saber, o caminho reto para entrar no reino dos céus.
05. O papa não tem o desejo nem o poder de perdoar quaisquer penas, exceto aquelas que ele impôs por sua própria vontade ou segundo a vontade dos cânones.
06. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoado os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações a culpa permaneceria.
07. Deus não perdoa a culpa de ninguém sem sujeitá-lo à humilhação sob todos os aspectos perante o sacerdote, vigário de Deus.
08. Os cânones da penitência são impostas unicamente sobre os vivos e nada deveria ser imposta aos mortos segundo eles.
09. Por isto o Espírito Santo nos beneficia através do papa, mas sempre faz exceção de seus decretos no caso da iminência da morte e da necessidade.
10. Os sacerdotes que no caso de morte reservam penas canônicas para o purgatório agem ignorante e incorretamente.
11. Esta cizânia que se refere à mudança de penas canônicas em penas no purgatório certamente foi semeada enquanto os bispos dormiam.
12. As penitências canônicas eram impostas antigamente não depois da absolvição, mas antes dela, como prova de verdadeira contrição.
13. Os moribundos pagam todas as suas dívidas por meio de sua morte e já estão mortos para as leis dos cânones, estando livres de sua jurisdição.
14. Qualquer deficiência em saúde espiritual ou e amor por parte de um homem moribundo deve trazer consigo temor, e quanto maior for a deficiência maior deverá ser o temor.
15. Esse temor e esse terror bastam por si mesmos para produzir as penas do purgatório, sem qualquer outra coisa, pois estão pouco distante do terror do desespero.
16. Com efeito, a diferença entre Inferno, Purgatório e Céu parece ser a mesma que há entre desespero, quase-desespero e confiança.
17. Parece certo que para as almas do purgatório o amor cresce na proporção em que diminui o terror.
18. Não parece estar provado, quer por argumentos quer pelas Escrituras, que essas almas estão impedidas de ganhar méritos ou de aumentar o amor.
19. Nem parece estar provado que elas estão seguras e confiantes de sua bem-aventurança, ou, pelo menos, que todas o estejam, embora possamos estar seguros disso.
20. O papa pela remissão plenária de todas as penas não quer dizer a remissão de todas as penas em sentido absoluto, mas somente das que foram impostas por ele mesmo.
21. Por isto estão em erro os pregadores de indulgências que dizem ficar um homem livre de todas as penas mediante as indulgências do papa.
22. Pois para as almas do purgatório ele não perdoa penas a que estavam obrigadas a pagar nesta vida, segundo os cânones.
23. Se é possível conceder remissão completa das penas a alguém, é certo que somente pode ser concedida ao mais perfeito; isto quer dizer, a muito poucos.
24. Daí segue-se que a maior parte do povo está sendo enganada por essas promessas indiscriminadas e liberais de libertação das penas.
25. O mesmo poder sobre o purgatório que o papa possui em geral, é possuído pelo bispo e pároco de cada dioceses ou paróquia.
26. O papa faz bem em conceder remissão às almas não pelo poder das chaves (poder que ele não possui), mas através da intercessão.
27. Os que afirmam que uma alma voa diretamente para fora (do purgatório) quando uma moeda soa na caixa das coletas, estão pregando uma invenção humana (hominem praedicant).
28. É certo que quando uma moeda soa, cresce a ganância e a avareza; mas a intercessão (suffragium) da Igreja está unicamente na vontade de Deus.
29. Quem pode saber se todas as almas do purgatório desejam ser resgatadas? (Que se pense na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal).
30. Ninguém está seguro na verdade de sua contrição; muito menos de que se seguirá a remissão plenária.
31. Um homem que verdadeiramente compra suas indulgências é tão raro como um verdadeiro penitente, isto é, muito raro.
32. Aqueles que se julgam seguros da salvação em razão de suas cartas de perdão serão condenados para sempre juntamente com seus mestres.
33. Devemos guardar-nos particularmente daqueles que afirmam que esses perdões do papa são o dom inestimável de Deus pelo qual o homem é reconciliado com Deus.
34. Porque essas concessões de perdão só se aplicam às penitências da satisfação sacramental que foram estabelecidas pelos homens.
35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plenária tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de perdão.
37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem cartas de perdão.
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois - como disse - é uma declaração da remissão divina.
39. É muito difícil, mesmo para os teólogos mais sábios, dar ênfase na pregação pública simultaneamente ao benefício representado pelos indulgências e à necessidade da verdadeira con-trição.
40. Verdadeira contrição exige penitência e a aceita com amor; mas o benefício das indulgências relaxa a penitência e produz ódio a ela. Tal é pelo menos sua tendência.
41. Os perdões apostólicos devem ser pregados com cuidado para que o povo não suponha que eles são mais importantes que outros atos de amor.
42. Deve ensinar-se aos cristãos que não é intenção do papa que se considera a compra dos perdões em pé de igualdade com as obras de misericórdia.
43. Deve ensinar-se aos cristãos que dar aos pobres ou emprestar aos necessitados é melhor obra que comprar perdões.
44. Por causa das obras do amor o amor é aumentado e o homem progride no bem; enquanto que pelos perdões não há progresso na bondade mas simplesmente maior liberdade de pe-nas.
45. Deve ensinar-se aos cristãos que um homem que vê um irmão em necessidade e passa a seu lado para dar o seu dinheiro na compra dos perdões, merece não a indulgência do papa, mas a indignação de Deus.
46. Deve ensinar-se aos cristãos que - a não ser que haja grande abundância de bens - são obrigados a guardar o que é necessário para seus próprios lares e de modo algum gastar seus bens na compra de perdões.
47. Deve ensinar-se aos cristãos que a compra de perdões é matéria de livre escolha e não de mandamento.
48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que de dinheiro contado.
49. Deve ensinar-se aos cristãos que os perdões do papa são úteis se não se põe confiança neles, mas que são enormemente prejudiciais quando por causa deles se perde o temor de Deus.
50. Deve ensinar-se aos cristãos que, se o papa conhecesse as exações praticadas pelos pregadores de indulgências, ele preferiria que a basílica de São Pedro fosse reduzida a cinzas a construí-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51. Deve ensinar-se aos cristãos que o papa - como é de seu dever - desejaria dar os seus próprios bens aos pobres homens de quem certos vendedores de perdões extorquem o dinheiro; que para este fim ele venderia - se fosse possível - a basílica de São Pedro.
52. Confiança na salvação por causa de cartas de perdões é vã, mesmo que o comissário, e até mesmo o próprio papa, empenhasse sua alma como garantia.
53. São inimigos de Cristo e do povo os que em razão da pregação das indulgências exigiam que a palavra de Deus seja silenciada em outras igrejas.
54. Comete-se uma injustiça para com a palavra de Deus se no mesmo sermão se concede tempo igual, ou mais longo, às indulgências do que a palavra de Deus.
55. A intenção do papa deve ser esta: se a concessão dos perdões - que é matéria de pouca importância - é celebrada pelo toque de um sino, como uma procissão e com uma cerimônia, então o Evangelho - que é a coisa mais importante - deve ser pregado com o acompanhamento de cem sinos, de cem procissões e de cem cerimônias.
56. Os tesouros da Igreja - de onde o papa tira as indulgências - não estão suficientemente esclarecidos nem conhecidos entre o povo de Cristo.
57. É pelo menos claro que não são tesouros temporais, porque não estão amplamente espalhados mas somente colecionados pelos numerosos vendedores de indulgências.
58. Nem são os méritos de Cristo ou dos santos, porque esses, sem o auxílio do papa, operam a graça do homem interior e a crucificação, morte e descida ao inferno do homem exterior.
59. São Lourenço disse que os pobres são os tesouros da Igreja, mas falando assim estava usando a linguagem de seu tempo.
60. Sem violências dizemos que as chaves da Igreja, dadas por mérito de Cristo, são esses tesouros.
61. Porque é claro que para a remissão das penas e a absolvição de casos (especiais) é suficiente o poder do papa.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o sacrossento Evangelho da glória e da graça de Deus.
63. Mas este é merecidamente o mais odiado, visto que torna o primeiro último.
64. Por outro lado, os tesouros das indulgências são merecidamente muito populares, visto que fazem do último primeiro
65. Assim os tesouros do Evangelho são redes com que desde a Antigüidade se pescam homens de bens.
66. Os tesouros das indulgências são redes com que agora se pescam os bens dos homens.
67. As indulgências, conforme declarações dos que as pregam, são as maiores graças; mas "maiores" se deve entender como rendas que produzem.
68. Com efeito, são de pequeno valor quando comparadas com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69. Bispos e párocos são obrigados a admitir os comissários dos perdões apostólicos com toda a reverência.
70. Mas estão mais obrigados a aplicar seus olhos e ouvidos à tarefa de tornar seguro que não pregam as invenções de sua própria imaginação em vez de comissão do papa.
71. Se qualquer um falar contra a verdade dos perdões apostólicos que sejam anátema e amaldiçoado.
72. Mas bem-aventurado é aquele que luta contra a dissoluta e desordenada pregação dos vencedores de perdões.
73. Assim como o papa justamente investe contra aqueles que de qualquer modo agem em detrimento do negócio dos perdões.
74. Tanto mais é sua intenção investir contra aqueles que, sob o pretexto dos perdões, agem em detrimento do santo amor e verdade.
75. Afirmar que os perdões papais têm tanto poder que podem absolver mesmo um homem que - para aduzir uma coisa impossível - tivesse violado a mão de Deus, é delirar como um lunático.
76. Dizemos ao contrário, que os perdões papais não podem tirar o menor dos pecados veniais no que tange à culpa.
77. Dizer que nem mesmo São Pedro e o papa, não podia dar graças maiores, é uma blasfêmia contra São Pedro e o papa.
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc. como em 1 Co 12.
79. É blasfêmia dizer que a cruz adornada com as armas papais tem os mesmos efeitos que a cruz de Cristo.
80. Bispos, párocos e teólogos que permitem que tal doutrina seja pregada ao povo deverão prestar contas.
81. Essa licenciosa pregação dos perdões torna difícil, mesmo a pessoas estudadas, defender a honra do papa contra a calúnia, ou pelo menos contra as perguntas capciosas dos leigos.
82. Esses perguntam: Por que o papa não esvazia o purgatório por um santíssimo ato de amor e das grandes necessidades das almas; isto não seria a mais justa das causas visto que ele resgata um número infinito de almas por causa do sórdido dinheiro dado para a edificação de uma basílica que é uma causa bem trivial?
83. Por que continuam os réquiens e os aniversários dos defuntos e ele não restitui os benefícios feitos em seu favor, ou deixa que sejam restituídos, visto que é coisa errada orar pelos re-dimidos?
84. Que misericórdia de Deus e do papa é essa de conceder a uma pessoa ímpia e hostil a certeza, por pagamento de dinheiro, de uma alma pia em amizade com Deus, enquanto não resgata por amor espontâneo uma alma que é pia e amada, estando ela em necessidade?
85. Os cânones penitenciais foram revogados de há muito e estão mortos de fato e por desuso. Por que então ainda se concedem dispensas deles por meio de indulgências em troca de di-nheiro, como se ainda estivesse em plena força?
86. As riquezas do papa hoje em dia excedem muito às dos mais ricos Crassos; não pode ele então construir uma basílica de São Pedro com seu próprio dinheiro, em vez de fazê-lo com o dinheiro dos fiéis?
87. O que o papa perdoa ou dispensa àqueles que pela perfeita contradição têm direito à remissão e dispensa plenária?
88. Não receberia a Igreja um bem muito maior se o papa fizesse cem vezes por dia o que agora faz uma única vez, isto é, distribuir essas remissões e dispensas a cada um dos fiéis?
89. Se o papa busca pelos seus perdões antes a salvação das almas do que dinheiro, por que suspende ele cartas e perdões anteriormente concedidos, visto que são igualmente eficazes?
90. Abafar esses estudos argumentos dos fiéis apelando simplesmente para a autoridade papal em vez de esclarecê-los mediante uma resposta racional, é expor a Igreja e o papa ao ridículo dos inimigos e tornar os cristãos infelizes.
91. Se os perdões fossem pregados segundo o espírito e a intenção do papa seria fácil resolver todas essas questões; antes, nem surgiriam.
92. Portanto, que se retirem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "paz, paz", e não há paz.
93. E adeus a todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "a cruz, a cruz", e não há cruz.
94. Os cristãos devem ser exortados a esforçar-se em seguir a Cristo, sua cabeça, através de sofrimentos, mortes e infernos.
95. E que eles confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz

quinta-feira, maio 19, 2011

ARQUEOLOGIA BÍBLICA

A Natureza e o Propósito da Arqueologia Bíblica.
A palavra arqueologia vem de duas palavras gregas, archaios e logos, que significam literalmente “um estudo das coisas antigas”. No entanto, o termo se aplica, hoje, ao estudo de materiais escavados pertencentes a eras anteriores. A arqueologia bíblica pode ser definida como um exame de artefatos antigos outrora perdidos e hoje recuperados e que se relacionam ao estudo das Escrituras e à caracterização da vida nos tempos bíblicos.
A arqueologia é basicamente uma ciência. O conhecimento neste campo se obtém pela observação e estudo sistemáticos, e os fatos descobertos são avaliados e classificados num conjunto organizado de informações. A arqueologia é também uma ciência composta, pois busca auxílio em muitas outras ciências, tais como a química, a antropologia e a zoologia.
Naturalmente, alguns objetos de investigação arqueológica (tais como obeliscos, tempos egípcios e o Partenon em Atenas) jamais foram “perdidos”, mas talvez algum conhecimento de sua forma e/ou propósito originais, bem como o significado de inscrições neles encontradas, tenha se perdido.
Funções da Arqueologia Bíblica
A arqueologia auxilia-nos a compreender a Bíblia. Ela revela como era a vida nos tempos bíblicos, o que passagens obscuras da Bíblia realmente significam, e como as narrativas históricas e os contextos bíblicos devem ser entendidos.
A Arqueoloia também ajuda a confirmar a exatidão de textos bíblicos e o conteúdo das Escrituras. Ela tem mostrado a falsidade de algumas teorias de interpretação da Bíblia. Tem auxiliado a estabelecer a exatidão dos originais gregos e hebraicos e a demonstrar que o texto bíblico foi transmitido com um alto grau de exatidão. Tem confirmado também a exatidão de muitas passagens das Escrituras, como, por exemplo, afirmações sobre numerosos reis e toda a narrativa dos patriarcas.
Não se deve ser dogmático, todavia, em declarações sobre as confirmações da arqueologia, pois ela também cria vários problemas para o estudante da Bíblia. Por exemplo: relatos recuperados na Babilônia e na Suméria descrevendo a criação e o dilúvio de modo notavelmente semelhante ao relato bíblico deixaram perplexos os eruditos bíblicos. Há ainda o problema de interpretar o relacionamento entre os textos recuperados em Ras Shamra (uma localidade na Síria) e o Código Mosaico. Pode-se, todavia, confiantemente crer que respostas a tais problemas virão com o tempo. Até o presente não houve um caso sequer em que a arqueologia tenha demonstrado definitiva e conclusivamente que a Bíblia estivesse errada!
Por Que Antigas Cidades e Civilizações Desapareceram
Sabemos que muitas civilizações e cidades antigas desapareceram como resultado do julgamento de Deus. A Bíblia está repleta de tais indicações. Algumas explicações naturais, todavia, também devem ser brevemente observadas.
As cidades eram geralmente construídas em lugares de fácil defesa, onde houvesse boa quantidade de água e próximo a rotas comerciais importantes. Tais lugares eram extremamente raros no Oriente Médio antigo. Assim, se alguma catástrofe produzisse a destruição de uma cidade, a tendência era reconstruir na mesma localidade. Uma cidade podia ser amplamente destruída por um terremoto ou por uma invasão. Fome ou pestes podiam despovoar completamente uma cidade ou território. Nesta última circunstância, os habitantes poderiam concluir que os deuses haviam lançado sobre o local uma maldição, ficando assim temerosos de voltar. Os locais de cidades abandonadas reduziam-se rapidamente a ruínas. E quando os antigos habitantes voltavam, ou novos moradores chegavam à região, o hábito normal era simplesmente aplainar as ruínas e construir uma nova cidade. Formava-se, assim, pequenos morros ou taludes, chamados de tell, com muitas camadas superpostas de habitação. Às vezes, o suprimento de água se esgotava, rios mudavam de curso, vias comerciais eram redirecionadas ou os ventos da política sopravam noutra direção - o que resultava no permanente abandono de um local.
A Escavação de um Sítio Arqueológico
O arqueólogo bíblico pode ser dedicar à escavação de um sítio arqueológico por várias razões. Se o talude que ele for estudar reconhecidamente cobrir uma localidade bíblica, ele provavelmente procurará descobrir as camadas de ocupações relevantes à narrativa bíblica. Ele pode estar procurando uma cidade que se sabe ter existido mas ainda não foi positivamente identificada. Talvez procure resolver dúvidas relacionadas à proposta identificação de um sítio arqueológico. Possivelmente estará procurando informações concernentes a personagens ou fatos da história bíblica que ajudarão a esclarecer a narrativa bíblica.
Uma vez que o escavador tenha escolhido o local de sua busca, e tenha feito os acordos necessários (incluindo permissões governamentais, financiamento, equipamento e pessoal), ele estará pronto para começar a operação. Uma exploração cuidadosa da superfície é normalmente realizada em primeiro lugar, visando saber o que for possível através de pedaços de cerâmica ou outros artefatos nela encontrados, verificar se certa configuração de solo denota a presença dos resto de alguma edificação, ou descobrir algo da história daquele local. Faz-se, sem seguida, uma mapa do contorno do talude e escolhe-se o setor (ou setores) a ser (em) escavado (s) durante uma sessão de escavações. Esses setores são geralmente divididos em subsetores de um metro quadrado para facilitar a rotulação das descobertas.
A Arqueologia e o Texto da Bíblia
Embora a maioria das pessoas pense em grandes monumentos e peças de museu e em grandes feitos de reis antigos quando se faz menção da arqueologia bíblica, cresce o conhecimento de que inscrições e manuscritos também têm uma importante contribuição ao estudo da Bíblia. Embora no passado a maior parte do trabalho arqueológico estivesse voltada para a história bíblica, hoje ela se volta crescentemente para o texto da Bíblia.
O estudo intensivo de mais de 3.000 manuscritos do Novo Testamento (N.T.) grego, datados do segundo século da era cristão em diante, tem demonstrado que o N.T. foi notavelmente bem preservado em sua transmissão desde o terceiro século até agora. Nem uma doutrina foi pervertida. Westcott e Hort concluíram que apenas uma palavra em cada mil do N.T. em grego possui uma dúvida quanto à sua genuinidade.
Uma coisa é provar que o texto do N.T. foi notavelmente preservado a partir do segundo e terceiro séculos; coisa bem diferente é demonstrar que os evangelhos, por exemplo, não evoluíram até sua forma presente ao longo dos primeiros séculos da era cristã, ou que Cristo não foi gradativamente divinizado pela lenda cristã. Na virada do século XX uma nova ciência surgiu e ajudou a provar que nem os Evangelhos e nem a visão cristã de Cristo sofreram evoluções até chegarem à sua forma atual. B. P. Grenfell e A. S. Hunt realizaram escavações no distrito de Fayun, no Egito (1896-1906), e descobriram grandes quantidades de papiros, dando início à ciência da papirologia.
Os papiros, escritos numa espécie de papel grosseiro feito com as fibras de juncos do Egito, incluíam uma grande variedade de tópicos apresentados em várias línguas. O número de fragmentos de manuscritos que contêm porções do N.T. chega hoje a 77 papiros. Esses fragmentos ajudam a confirmar o texto feral encontrado nos manuscritos maiores, feitos de pergaminho, datados do quarto século em diante, ajudando assim a forma uma ponte mais confiável entre os manuscritos mais recentes e os originais.
O impacto da papirologia sobre os estudos bíblicos foi fenomenal. Muitos desses papiros datam dos primeiros três séculos da era cristã. Assim, é possível estabelecer o desenvolvimento da gramática nesse período, e, com base no argumento da gramática histórica, datar a composição dos livros do N.T. no primeiro século da era cristã. Na verdade, um fragmento do Evangelho de João encontrado no Egito pode ser paleograficamente datado de aproximadamente 125 AD! Descontado um certo tempo para o livro entrar em circulação, deve-se atribuir ao quarto Evangelho uma data próxima do fim do primeiro século - é exatamente isso que a tradição cristã conservadora tem atribuído a ele. Ninguém duvida que os outros três Evangelhos são um pouco anteriores ao de João. Se os livros do N.T. foram produzidos durante o primeiro século, foram escrito bem próximo dos eventos que registram e não houve tempo de ocorrer qualquer desenvolvimento evolutivo.
Todavia, a contribuição dessa massa de papiros de todo tipo não pára aí. Eles demonstram que o grego do N.T. não era um tipo de linguagem inventada pelos seus autores, como se pensava antes. Ao contrário, era, de modo geral, a língua do povo dos primeiros séculos da era cristã. Menos de 50 palavras em todo o N.T. foram cunhadas pelo apóstolos. Além disso, os papiros demonstraram que a gramática do N.T. grego era de boa qualidade, se julgada pelos padrões gramaticais do primeiro século, não pelos do período clássico da língua grega. Além do mais, os papiros gregos não-bíblicos ajudaram a esclarecer o significado de palavras bíblicas cujas compreensão ainda era duvidosa, e lançaram nova luz sobre outras que já eram bem entendidas.
Até recentemente, o manuscrito hebraico do Antigo Testamento (A.T.) de tamanho considerável mais antigo era datado aproximadamente do ano 900 da era cristã, e o A.T. completo era cerca de um século mais recente. Então, no outono de 1948, os mundos religioso e acadêmico foram sacudidos com o anúncio de que um antigo manuscrito de Isaías fora encontrado numa caverna próxima à extremidade noroeste do mar Morto. Desde então um total de 11 cavernas da região têm cedido ao mundo os seus tesouros de rolos e fragmentos. Dezenas de milhares de fragmentos de couro e alguns de papiro forma ali recuperado. Embora a maior parte do material seja extrabíblico, cerva de cem manuscritos (em sua maioria parciais) contêm porções das Escrituras. Até aqui, todos os livros do A.T., exceto Éster, estão representados nas descobertas. Como se poderia esperar, fragmentos dos livros mais freqüentemente citados no N.T. também são mais comuns em Qumran (o local das descobertas). Esses livros são Deuteronômio, Isaías e Salmos. Os rolos de livros bíblicos que ficaram melhor preservados e têm maior extensão são dois de Isaías, um de Salmos e um de Levítico.
O significado dos Manuscritos do Mar Morto é tremendo. Eles fizeram recuar em mais de mil anos a história do texto do A.T. (depois de muito debate, a data dos manuscritos de Qumran foi estabelecida como os primeiros séculos AC e AD). Eles oferecem abundante material crítico para pesquisa no A.T., comparável ao de que já dispunham há muito tempo os estudiosos do N.T. Além disso, os Manuscritos do Mar Morto oferecem um referencial mais adequado para o N.T., demonstrando, por exemplo, que o Evangelho de João foi escrito dentro de um contexto essencialmente judaico, e não grego, como era freqüentemente postulado pelos estudiosos. E ainda, ajudaram a confirma a exatidão do texto do A.T. A Septuaginta, comprovaram os Manuscritos do Mar Morto, é bem mais exata do que comumente se pensa. Por fim, os rolos de Qumran nos ofereceram novo material para auxiliar na determinação do sentido de certas palavras hebraicas.
Obs.:
 
A.T. = Antigo Testamento
N.T. = Novo Testamento
 
Fonte: A Bíblia Anotada

 

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Adão: imagem de Deus

“Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao Seu santo nome. Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios” (Salmos 103.1,2).

Deus criou o homem. Mas ao longo dos tempos, o homem perdeu seu referencial divino. Parece que o homem se ausentasse do Todo-Poderoso. A humanidade que deveria olhar para Deus, olha para um espelho. Seu reflexo se tornou mais importante. Ela se acha no centro de tudo.

O homem foi feito para se parecer com Deus. É claro que Deus não tem corpo, olhos, orelhas, cabelo e etc. Deus é espírito, portanto não tem corpo. Há uma semelhança mental, moral e social. O homem, assim como Deus, tem sentimentos, inteligência e etc.

Talvez a característica mais discutida e notável seja a capacidade de tomar decisões livres, conhecida como livre arbítrio. Adão fez uma escolha errada e manchou a imagem de Deus dentro de si. Sua descendência também sofre por isso. Hoje, ainda trazemos a imagem de Deus, mas também trazemos as cicatrizes do pecado.

O único que pode nos tirar desta situação é Jesus Cristo, pois morreu na cruz do Calvário pela nossa Salvação. Nossa missão é divulgar este remédio a todos quanto possível.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Com que intento Deus fez a terra?

Deus é o supremo Criador da terra. Mas para que Ele a criou?
"Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro." - Isaías 45.18
Como diz o profeta Isaías, a terra foi criada para ser habitada. Em meio a um ambiente cósmico tão vasto, este pequeno planeta foi escolhido por Deus para ser povoado e contemplado com seres que o adoram por espontaneidade.

"O SENHOR fez a terra pelo Seu poder; estabeleceu o mundo por Sua sabedoria e com a Sua inteligência estendeu os céus." - Jeremias 10.12
A criação é tão perfeita que muitas de suas características não fazem sentido quando o crédito é dado ao acaso. Há uma criação inteligente por trás disso. E o profeta Jeremias já sabia disso!

O que mais impressiona é que um Ser tão perfeito e grandioso busca compreender e se relacionar com o menor homem da terra.

Será que estamos dando lugar a Ele?

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Quem é Deus?

A pergunta do título deste texto é intrigante. Por milênios sua resposta é buscada.

A Bíblia aceita a existência de Deus como fato! O Salmista afirma:
“Diz o insensato no seu coração: Não há Deus”. (Salmos 14.1a).
Na carta escrita aos irmãos da igreja de Roma, Paulo afirma que até mesmo os que não tem acesso a palavra de Deus, não podem justificar qualquer incredulidade em Deus.
“Porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis: porquanto, tendo conhecimento de Deus não O glorificaram como Deus...” (Romanos 1.19-21).
O Dicionário Teológico (CPAD) define:
"Enfim, Deus é um Ser supremo, absoluto e infinito por excelência; Criador dos céus e da terra; eterno e imutável; onipotente, onisciente e onipresente. Deus é espírito. Ser incriado, é a razão primeira de tudo quanto existe".
Seus principais atributos são: santidade, bondade, amor, misericórdia, compassividade, paciência, verdade, fidelidade, justiça e sabedoria.

Bom, mas este Ser tão Soberano e perfeito ouve e se atenta a seres humanos frágeis e pecadores como você e eu. Ele espera de nós uma maior obediência à Sua Palavra. Ele espera que sejamos cada vez mais parecidos com Jesus. É importante amá-lO e viver em santificação.

Quando crescemos em comunhão com Deus, Seu Espírito nos revela quem é Deus, qual a Sua natureza e Seu caráter.
"O máximo que conhecemos de Deus é nada em relação ao que Ele é." - Tomás de Aquino.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Eis-me aqui

EIS-ME AQUI
Eliúde Marques

Eu ouço além, Senhor, Tua chamada
e o vasto campo eu vejo a florescer;
porém, desejo estar bem preparada
e revestida pelo Teu poder!

Eu quero dar-Te a minha vida inteira,
embora eu nada represente ou seja;
quero ser luz, ser paz e ser bandeira
hasteada para o bem da Tua igreja!

Eu sei que Tu tens preparado tudo,
'té mesmo o que jamais pude antever;
o pão, a veste, o amor e, sobretudo,
a graça e a firmeza de vencer.

Se queres, pois, Senhor, toma a tenaz,
toca os meus lábios porque sempre cri
que esse Teu toque me fará capaz
de assim dizer: Envia-me, eis-me aqui!

quarta-feira, janeiro 12, 2011

"Juventude Missionária" - VI COMED

É comum o jovem se questionar do modo como ele pode fazer Missões. As iniciativas transculturais são muito distantes da realidade dos jovens Cristãos.

Neste sentido, o VI COMED contará com um culto específico para a juventude com o objetivo de mostrá-los como é possível dar um testemunho de Cristão e através dele impactar vidas do seu convívio social.

Este será o culto da "Juventude Missionária", com a participação do Pr. Silvino Júnior.

Contamos com suas orações e participação!


Deus te abençoe!

sexta-feira, janeiro 07, 2011

E chega 2011...

O ano começa e nossa vida continua. Nos é dada mais uma oportunidade para planejarmos nosso futuro e dimensionarmos aquilo que faremos ao longo do ano.

Alguns se propõem a ler toda a Bíblia, outros querem voltar a frequentar a Escola Dominical. E ainda há aqueles que buscam ser mais ativos na obra de Deus e até trazerem almas para o Reino de Deus. Enfim, estes esforços são válidos, mas tome cuidado para não descumprí-los.

Moisés declamou ao Senhor em seu salmo:
"Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio" - Salmos 90.12.
E é isso que nós também queremos: viver a nossa vida de tal forma que ela ganhe cada vez maior valor diante de Deus. E que o Seu Espírito Santo habite sempre em nosso corações.


Quer um conselho para 2011? Viva aquilo que Paulo ensinou aos irmãos da igreja de Colosso:

"Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição". - Colossenses 3.12-15.

Que Deus nos abençoe!